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Igreja Cristo Luz das Nações
A igreja do Mosteiro do Encontro em sua simplicidade, revela-nos o essencial: O Mistério da vida cristã.
- Tem a forma de uma pequena basílica, edifício da realeza, isto é: acolhe o Corpo Místico de Cristo, sua assembleia reunida em seu nome para as celebrações dos Sagrados mistérios e para o Louvor Divino.
- Liturgicamente é um espaço que nos conduz ao Cristo, pois por Ele fomos revestidos já no batismo.
O Adro
É o espaço de acolhida, de encontro , de preparação para entrarmos n’Aquele que nos convida a nos alimentarmos de Sua Palavra e de Seu Corpo para o bem de nossa vida. Os 3 arcos da Entrada indica-nos que fazemos parte do Mistério da Santíssima Trindade.
A Fonte Batismal (de puro granito brasileiro) ou "pia d'água benta:
Nela fazemos o sinal da cruz, gesto de nossa purificação e lembrança de nosso batismo, ou seja, a que dignidade e grandiosidade fomos chamados a pertencer.
O Ambão (de puro granito brasileiro):
Simbolicamente, é a “pedra do túmulo” do Ressuscitado. Lugar do anúncio da Palavra Viva, pois o Cristo foi o primeiro a testemunhar sobre si mesmo o centro de nossa fé, Sua Vida, Morte e Ressurreição. O Ambão é, também, chamado de “umbigo” porque está no centro da assembleia: a Palavra do Senhor une o Céu à Terra, lugar vitalício.
O Altar (de puro granito brasileiro) :
“ O Altar é Cristo” , no dizer de São Cirilo de Alexandria. Cristo é o Altar, a Vitima e o Sacerdote conforme a carta aos Hebreus 9."Cristo é a Rocha estável da qual fomos talhados." Isaias 51,1
O Altar é o testemunho silencioso da presença do invisível do Senhor entre nós. “Cristo é a pedra angular do edifício de pedras vivas que somos nós, a Igreja.”
O Altar é ainda “o coração do Corpo Místico” de onde é distribuído o sangue do Senhor para a vida de seus membros.
A Sédia:
É a cadeira do presidente da celebração. Feita da mesma matéria do Altar e do Ambão é, sobretudo, a cadeira do Cristo, Aquele que celebra em nós e, também, a cadeira que aguarda a vinda do senhor, isto é, do Juiz Universal.
A Cruz sobre o Altar:
É o sinal d’Aquele que entregou sua vida por nós e se perpetua na celebração do Mistério Pascal em cada nova geração, sinal de nossa salvação. Essa cruz tem a forma de Tau, ultima letra do alfabeto hebraico, sinal do termo realizado, da Aliança de Deus conosco em seu amor.
As cruzes de Consagração:
Doze ao todo, indicam os apóstolos, as doze tribos de Judá, o zodíaco, isto significa que aqui Cristo é o centro do universo. O cosmo e o tempo giram em torno do Senhor. É também, chamada cruz da vitória, grega ou cósmica.
Os Vitrais
O Tríptico central:
O vitral central corresponde ao “Mistério do Encontro de Jesus com o seu povo, Luz dos povos” do qual o Mosteiro recebe o seu nome.
A grande festa da “Apresentação de Jesus ao Templo” - Lucas 2,22-40 - é celebrada a 2 de Fevereiro, quarenta dias após seu nascimento. Jesus é a Luz das nações e o verdadeiro templo. Maria oferece a Deus o seu filho “o próprio Filho do Pai” e o sacerdote Simeão o acolhe. Os tons amarelos claros, irradiam do Menino Senhor, em forma de cruz como a luz verdadeira que ilumina os quatro cantos da terra.
Os vitrais laterais:
Apresenta-nos José, o justo que oferece dois pombinhos ao Templo, como oferta que se dava quando do nascimento de um primogênito.
De outro lado, a profetiza Ana, já na velhice, reconhece o Senhor naquela criança.
São Bento e Santa Escolástica
À esquerda e à direita do Santuário temos S. Bento e sua irmã Sta. Escolástica, pais no monaquismo ocidental, de cuja Santa Regra as monjas seguem. Envolve as figuras vidros coloridos que sobem e/ou descem na forma vertical indicando-nos esse lugar como espaço teofânico, isto é, aqui é o próprio Senhor que desce e atua, lugar da graça e igualmente, lugar onde sobe nossos louvores e pedidos.
O Cordeiro Pascal
No ponto alto da igreja, sobre a porta de Entrada, o Cordeiro Pascal, aqui celebrado no Mistério da Eucaristia, é a luz dos cristãos. “ Eles seguem o Cordeiro onde quer que Ele vá.” Apoc 14,4 Do Cordeiro, Cristo nossa refeição pascal, nossa libertação, nossa paz, corre um rio de Àgua Viva - Apoc 22,1
O rio de Àgua Viva Que corre para a vida do mundo – vitrais laterais ao alto
“Quem tem sede, venha.” Jo 7,37 Ainda nesses mesmos vitrais, temos as palmas de jubilo, do louvor dos cristãos ao Senhor e ao Cordeiro imolado e redivivo. “ Sob o trono e o Cordeiro milhares daqueles que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro.” Apoc 7,14
Os vitrais :
Manifestam com suas explosões de cores e beleza a glória a que somos chamados a pertencer. Por antecipação, indica-nos que "aqui e agora” fazemos parte da Jerusalém Celeste, a nova cidade dos cristãos. “Eis que eu faço nova todas as coisas.” Apoc 21,5
As cores dos vitrais variam de um azul profundo passando para o lilás, o turquesa e os amarelos.
O amarelo corresponde ao ouro, aquele que tem luz própria, é a cor da divindade.
O azul a nossa humanidade que acolhe a luz.
O vermelho a vida, o sangue e nos remete à Encarnação do Senhor.
As cores derivadas, como o verde, o turquesa, o lilás, o rosa... são reflexos resultantes das cores principais. Todas as cores, como num arco-íris, lembram a aliança de Deus conosco, o casamento entre o céu e a Terra.
Fonte: Cláudio Pastro
Imagem de Nossa Senhora dos Eremitas

A nossa igreja conta com uma imagem de Nossa Senhora dos Eremitas; imagem em madeira sendo uma cópia da que se encontra em Einsiedeln na Suiça, que remonta o século 14.
Esta imagem chegou ao Mosteiro do Encontro no dia 05 de Novembro de 2000, Solenidade de Todos os Santos. Foi oferecida pelo Dr. Roesle, um amigo Suiço. Lembremos que nossa Madre Maria Chantal, nossa Prioresa na ocasião e fundadora era de origem Suiça. Nesse 05 de Novembro de 2000 nossa igreja foi abençoada por Dom Abade Joaquim Zamith, OSB.